A
ARTE ETERNA
A
literatura é lixada...
Quando
lemos, partimos
E
tudo o mais vale nada.
Plo
chão ficam destroços, limos
Vestígios
da enxurrada,
Do
são tsunami em que vimos
Tanta
vez a alma espelhada;
Viagem
com bilhete de ida
Donde
nunca volta quem fomos,
Retalha
a polpa da vida
Dá-lhe
estrutura por gomos.
E
se acaso nos socorre
Com
brisa de prosperidade,
Mata-nos,
contudo não morre
– Que
só ela é eternidade.
Joaquim
Maria Castanho
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