DA
AUSÊNCIA E DA PRESENÇA
Tu
estás, e a saudade morre.
É
essa a virtude das (sãs) paixões
Com
que o tempo lava e discorre
Sobre
o maior sentir das tradições.
Nossa,
enquanto portugueses
Mas
também universal (às vezes)
Que
o que é do humano coração
Pra
todos tem igual condição.
Tu
estás, a terra gira, gira
E
eu rodopio com ela, feliz.
Qu'a
saudade nunca se retira
Sem
por nela a presença que se quis!
Joaquim
Maria Castanho
Com
foto de Elie Andrade
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