DECORO-TE
Decoro-te...
És pauta de harmonia
Divina
poro a poro, pálpebra a pálpebra,
Sílaba
a sílaba és códice, poesia
Digital
ode nesta nova álgebra
Que
estrela a estrela ao céu acende.
Decoro-te
que nem chave indizível
Quase
refrão perfeito que não ofende
A
língua, tal e qual a alma tangível
Quando
se estende é real, plausível...
Tal
a voz nunca se cansa de repetir nós.
Decoro-te...
És flor à beira da tarde
Que
inclina as pétalas, fala à gente
E
sorri, sorri sempre, mas sem alarde
Ante
todos os incómodos que sente.
Joaquim
Maria Castanho
Sem comentários:
Enviar um comentário