INTEGRIDADE POÉTICA
Resistem
aos silêncios e amuos
Aos
junhos, abris e fevereiros
Aos
torpores azedos e recuos
Sem
se melindrarem nem pedir perdão.
De
olhos em frente, fincam os pés no chão
Arredam
adversidades várias
E
bastam-se a si, eficazmente,
Cobrindo-se
de rimas primárias
E
sentimentos avulso, dispersos.
Nunca
acatam sílabas ordinárias.
Aprumam-se
em medidas contidas
E
até se abreviam cordialmente.
Só
em último caso viram versos
Ou
s'entregam a repetições perdidas!
Joaquim
Maria Castanho
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