6.12.2019

INTEGRIDADE POÉTICA


   


INTEGRIDADE POÉTICA

Os poemas, quando verdadeiros
Resistem aos silêncios e amuos
Aos junhos, abris e fevereiros
Aos torpores azedos e recuos
Sem se melindrarem nem pedir perdão.
De olhos em frente, fincam os pés no chão
Arredam adversidades várias
E bastam-se a si, eficazmente,
Cobrindo-se de rimas primárias
E sentimentos avulso, dispersos.
Nunca acatam sílabas ordinárias.
Aprumam-se em medidas contidas
E até se abreviam cordialmente.

Só em último caso viram versos
Ou s'entregam a repetições perdidas!

Joaquim Maria Castanho

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La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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