POEMA
(IN)PRÓPRIO
A
história regista
Porém,
o amor, inventa
Para
que nela exista
O
algo que nos assenta
Como
terno por medida
E
haja de facto vida.
Mas
não posso dizê-l'assim
Àquela
que é a poesia,
Pois
se olhou para mim
Fingiu
que não me via...
Aí,
a história inventa
Lume
brando, chama lenta,
E
o amor é só memória
Que
repete se faz e cria
Nossa
própria história.
Nesses
dias sofro duro.
Amar
não é pera doce:
É
espécie de futuro
Que
só nasceu do passado
Pra
repeti-lo copiado...
Só
que a cópia alterou-se!
Joaquim
Maria Castanho
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