185.
TRIGO LÍQUIDO
Rebelde e trigueiro
Já desci para a fonte,
Que eu cresci no outeiro
Mas também nasci num Monte
Onde aprendi primeiro
As cores do horizonte
Que o devir não eclode
Dum repuxo cristalino,
Nem brinc’ao escond’esconde
Como se fora menino…
É espiga de mármore
A verter líquido puro,
Regando cada árvore
Qu’edifica o futuro!
Joaquim Maria Castanho
Com foto de Elie Andrade
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