186.
ÁGUA BENDITA
Digo-me,
Da sombra do céu sobre mim
Quando me sento na relva
Escuto flores.
Cognome
Do que era princípio, será fim
– O verbo atravessa a selva
E brilha entre demais cores.
Mas da eficácia do chão
Evola murmúrio de água.
Para elas, é mais que pão.
Pra mim… Remédio prà mágoa!
Joaquim Maria Castanho
Com foto de Elie Andrade