6.05.2018

MEU PÃO PLURAL




166. 
MEU PÃO PLURAL 



Mergulho em recordações… 
Abro a voz pra respirar-te.
Redesenho-te por secções
Onde as partes são ambiente
Unidas até serem arte, 
Sentidas até serem gente. 



Não há mar que te desconheça
Não há céu que te não cante, 
Nem sentir que te desmereça
Nem amor sem ser de amante. 



Esse ora assim destilado
Serenidade (e exatidão),
Quase afeto amassado 
Com o cuidado de tua mão 
Que assina por bem, no final
O teu olhar, meigo e plural.

Joaquim Maria Castanho
in REDESENHAR A VOZ  (Pág. CCXIV) 
Com foto de Elie Andrade

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La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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