166.
MEU PÃO PLURAL
Mergulho em recordações…
Abro a voz pra respirar-te.
Redesenho-te por secções
Onde as partes são ambiente
Unidas até serem arte,
Sentidas até serem gente.
Não há mar que te desconheça
Não há céu que te não cante,
Nem sentir que te desmereça
Nem amor sem ser de amante.
Esse ora assim destilado
Serenidade (e exatidão),
Quase afeto amassado
Com o cuidado de tua mão
Que assina por bem, no final
O teu olhar, meigo e plural.
Joaquim Maria Castanho
in REDESENHAR A VOZ (Pág. CCXIV)
Com foto de Elie Andrade
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