DA BIFURCAÇÃO DAS RAMAGENS
Cada árvore carrega a história
Que a memória da voz celebrou,
Cujos brotos são nova vitória
Que a História por nós hasteou…
Bandeiras desta vida sensória
Nós de emalhados tons e glória,
Gerando gerações a germinar voo
Que é gerar que a si mesmo gerou.
Que eclodiu na voz de sermos sós
Foz e rio igualmente nascido
À volta do ser pra ganhar sentido
Nessa navegação em cascas de noz
– Qual grito que se parte ao meio,
Pra ficar sujeito, trama e enleio.
Joaquim Maria Castanho
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