11.04.2016

LETRA D




LETRA D 

Depois do depois, dito agora
Despe-se devagar-devagarinho
Uma árvore que o vento aflora,
E sem demora acata teu jeitinho
De sol, luz em pétalas aspergida
A brilhar em si bemol, pró hino 
Que soa se entoa a própria vida. 
Diz que lançou raízes no destino. 
Diz que deve quanto é A Deus. 
À desdita, porém, nega o caminho
Feito à imagem dos passos teus.

E diz-me a mim, que somente digo
Para dizer quanto te quero bem, 
Que, se puder seguir no vento, sigo
Pra tocar-te, mal ele te aflore também. 

Joaquim Maria Castanho

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La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

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Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português