1.28.2008

MINISTRO DA AGRICULTURA TENTA ENGANAR A OPINIÃO PÚBLICA

O Sr. Ministro da Agricultura e Pescas, Jaime Silva, veio hoje, mais uma vez ao Parlamento, responder aos deputados da Assembleia da Republica, como se tivesse assumido funções no inicio de 2008, não se dando conta que já possui quase três anos de governação.
O Sr. Ministro da Agricultura continua a falar do que está a preparar para o futuro, recusando-se a responder sobre as promessas não cumpridas que vem fazendo no passado.
“Os Verdes”, no seu tempo de interpelação, questionaram o Sr. Ministro, das razões do Programa de Desenvolvimento Rural – ProDeR ainda não estar regulamentado, quando já passou mais de um ano de Quadro Comunitário de Apoio.
Recorda-se, que numa interpelação efectuada em Março de 2007 pelo PEV, o Sr. Ministro da Agricultura afirmou, que o ano de 2007 era para a agricultura portuguesa, um ano crucial, tendo em conta que era o início de um novo Quadro Comunitário de Apoio.
O que é facto, é que até agora, ainda não houve um único agricultor que pudesse fazer a entrega do seu projecto de investimento nos serviços do Ministério.
Igualmente, “Os Verdes” questionaram o Sr. Ministro da Agricultura, do não cumprimento da promessa feita aquando da interpelação acima referida e em que o Sr. Ministro se comprometeu a pagar as novas Medidas Agro-Ambientais e Indemnizações Compensatórias em 2007.
Também aqui, o Sr. Ministro não precisou as verdadeiras razões do incumprimento e uma data concreta para o pagamento destas ajudas aos Agricultores.
“Os Verdes”, questionaram ainda o Sr. Ministro, não obtendo, mais uma vez, qualquer explicação, sobre a promessa de alargar as Intervenções Territoriais Integradas a outras Zonas da Rede Natura e da promessa da criação de um “mercado da terra” feita também em Março de 2007.
Por outro lado, o Sr. Ministro, tentou enganar a opinião pública, quando questionado por várias bancadas parlamentares sobre o decréscimo do número de beneficiários das Medidas Agro-Ambientais do programa RURIS para o ProDeR, dando a entender que se tinham candidatado a esta ajuda no âmbito do novo programa, 53 mil agricultores. Esclarece-se, que ao abrigo do RURIS, havia 78 mil beneficiários, passando para apenas 13 mil, ao abrigo do ProDeR, em virtude da eliminação de grande parte das medidas e em virtude das restrições impostas nas medidas que sobreviveram à elaboração do novo programa.
Por último, salienta-se as afirmações que o Sr. Ministro tem vindo a fazer, de que se precisa de rejuvenescer o mundo rural e de que se precisa de dar incentivos à instalação de jovens agricultores, com aquilo que tem sido a politica deste Ministério, que após 9 meses de governação suspendeu as ajudas à primeira instalação de jovens agricultores e até hoje, passados mais de dois anos, ainda não foram repostas
Gabinete de Imprensa
25 de Janeiro de 2008
(Telemóvel: 817462769)


Presidente do Conselho da CP desconhece o que vai acontecer à Linha do Tua
com a construção da barragem


Uma delegação da Direcção Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”, composta por Manuela Cunha e José Luís Ferreira, reuniu, hoje, 6.ª feira, com o Presidente do Conselho de Gerência da CP, Eng.º Cardoso dos Reis.
Nesta reunião, solicitada pelos “Os Verdes” para abordar o futuro da linha do Tua foram ainda colocadas pelos dirigentes ecologistas um conjunto de preocupações relacionadas com o transporte ferroviário e o serviço prestado pela CP aos passageiros, nomeadamente, as alterações de horários decorridas no início de 2007, a supressão de serviços e horários, a falta de conforto em algumas composições, a supressão do cheque-tren nos comboios regionais e inter-regionais.
No que diz respeito à linha do Tua mais uma vez “Os Verdes” afirmaram a necessidade de uma melhor articulação de horários com a linha do Douro e a articulação dos mesmos com as necessidades das populações. Por outro lado “Os Verdes” defenderam, novamente, a reabertura da linha do Douro até Espanha.
Por parte do Presidente da CP foi reafirmado o facto de não ter até esta data nenhuma infirmação oficial relativa à Barragem do Tua e às possíveis consequências para a linha.
“Os Verdes” deixaram claro ao Presidente do Conselho de Gerência da CP, a sua convicção, de que as linhas do Tua, Corgo e Tâmega em articulação com a linha do Douro podem e devem desempenhar um papel fundamental no serviço prestado às populações e ao desenvolvimento da região.
Gabinete de Imprensa
25 de Janeiro de 2008
(telemóvel: 917462769)

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