SE ME ESGUEIRO
As promessas descem encostas
Abrem-se à indiferença
E morrem se a realidade as toca
Ao de leve que seja.
Assim caminho eu
Quando quero que ninguém me veja.
Convite para partilhar caminhos de leitura e uma abertura para os mundos virtuais e virtuososos da escrita sem rede nem receios de censura. Ah, e não esquecer que os e-mails de serviço são osverdes.ptg@gmail.com ou castanhoster@gmail.com FORÇA!!! Digam de vossa justiça!
SE ME ESGUEIRO
As promessas descem encostas
Abrem-se à indiferença
E morrem se a realidade as toca
Ao de leve que seja.
Assim caminho eu
Quando quero que ninguém me veja.
CONCLUSÃO PROVISÓRIA
Somado pra entrega final
Ante o consumo imprevisto,
Tudo o que era tido normal
É agora espécie de quisto…
Nascença, ou ser disforme
Pedaço oco de menos nada,
Com que ralé mata a fome
De peste bem-intencionada.
Uns, por não saberem ouvir;
Outros, por verem o que não há.
Mas todos estudam pra pedir
Ou pra dizer que vida está má.
Porém eu, que sou duro de roer
Somente lembro o outrora,
Pra que enfim, possa dizer
«A vida é bem melhor agora!»
Aqui, o dia acabou.
O seu fim chegou montado no nevoeiro
Que vem pelo rio Tramóia acima
A esborratar a tela com o tinteiro
Da cinzentez insensata do clima.
Acabou sem sol-pôr
Como uma sombra que desmaiou
Suspirando pelo fim do mês
À espera que pôr-do-sol volte outra vez.