SOBRE A IMORTALIDADE DO SONHO
Na orla do movimento
Todo o caos desacontece:
Fenece plo sentimento
Que só teu rosto merece.
E esse sinal que sei de cor
Bem a jeitinho de beijar
Quase tão botão de flor;
Quase seio de nobre amor
Qu’até põe o sonho a sonhar.
Porque ao ver-te eu o digo
Posto fora de perigo
Já longe de qualquer mal:
S’até o sonho sonho contigo
Que não se passará comigo
Que sou simplesmente mortal!
Joaquim Maria Castanho
Portalegre, 06 de setembro de 2022
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