O MEU AFETO É FELINO
O meu fiel companheiro de leituras
Não percebeu bem o poema que lhe li…
No entanto arrebitou as orelhas
Logo que tão saudoso lhe falei de ti
Vieram-me à ideia ideias futuras
Coisas intenções, causas que não perdi,
E que plas sombras frescas, férteis e escuras
Me dão a ver todo o afeto que já senti…
Que se repete mas que é sempre novo
Aberto caminho que nunca confesso,
Élan da vida, motivo de progresso,
Iluminação de destino que atravesso
Indo pra lá das metas – e do estorvo –
E prova ser igual ao do resto do povo!
Joaquim Maria Castanho
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