NAVEGAÇÃO À VISTA
Janela de evasão, os teus olhos
Quando me perco no caminho,
São oceanos sem lixos nem escolhos
Ond’o sonho mergulha sozinho
Depois de comigo se abraçar.
As folhas e os troncos nos vestem
(Vagens de chocolate e leda luz...)
Onde deuses e deusas entretecem
As teias mais subtis da vera jus.
E nesse excelso entrelaçado
Condomínio da poesia e rigor,
Vejo teus olhos em todo o lado
Onde seja possível habitar
Os abraços que não queiram calar
Que tiveram origem no amor!
Joaquim Maria Castanho
c/ foto de Mia Teixeira
Portalegre, 24 de agosto de 2022
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