VIAGEM
SILÁBICA
Hoje
queria fazer-te um poema
Sem
nuvens...
Daqueles imaculadamente
Eternos,
Cujos algoritmo e teorema
Seja passada suficiente
E demonstre teus olhos ternos.
Então, seria uma estrela
Um sonho puro, fulgente
Nave brilhante entre nuvens.
Grito de saudade, ao vê-la
Porque a não vês, mas só tu tens...
Hoje queria fazer-te um poema
Sem nuvens, apenas sol e azul,
Nave cujo leme, e lema,
Como um poema de viagens
Idílicas, rumasse ao sul.
Hoje queria fazer-te um poema
Sem receios, perdas, nem desdéns
Mas que te desse os PARABÉNS!
Joaquim Maria Castanho
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