PARA
UMA CIÊNCIA ABERTA
Sinopse
Este é um
livro sobre como se faz ciência em Portugal e onde se analisa essa forma de
fazer ciência em comparação com os restantes países Europeus. Neste livro procura-se
compreender o que diferencia a investigação em matemáticas ou física da
história e economia, ou entre a química e a medicina e a sociologia e o
direito. Essa análise é feita a partir dos novos paradigmas abertos de fazer
ciência num contexto informacional.
Debate-se
assim o que é hoje a Ciência Aberta, mudança de paradigma científico ou de
paradigma de investigação? É a Ciência Aberta um novo movimento social ou uma
mera partilha de práticas? E é a ciência praticada em Portugal diferente da
praticada em outros contextos europeus? Estas são algumas das perguntas a que
se procura responder, ao mesmo tempo que se tenta propor uma definição de
Ciência Aberta assente na adoção de processos de abertura na publicação
completa, franca e rápida, na ausência de restrições relativas a propriedade
intelectual e na transparência, radicalmente aumentada, em fases de pré e
pós-publicação, de dados, instrumentos, software,
atividades e decisões dentro dos grupos de investigação.
Sobre os autores
Gustavo
Cardoso é professor de Media e Sociedade no ISCTE - Instituto Universitário de
Lisboa e investigador do CIES-IUL.
Pedro
Jacobetty é mestre pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa e doutorando
no Internet Interdisciplinary Institute da Universitat Oberta de Catalunya
(IN3-UOC).
Alexandra
Duarte é mestre em Sociologia e doutoranda em Políticas Públicas pelo ISCTE -
Instituto Universitário de Lisboa.
Sobre a Mundos Sociais
Mundos
Sociais é a nova editora, que vem preencher no mercado
português um vazio que se fazia sentir na divulgação científica, assumindo como
vocação a publicação de trabalhos científicos de alta qualidade desenvolvidos
nas áreas da sociologia, ciência política e outras ciências sociais. Criada
pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES), do ISCTE-IUL, a
editora é dirigida por Fernando Luís Machado (Diretor) e por Renato Miguel do
Carmo (Diretor-adjunto).
PARA
UMA CIÊNCIA ABERTA
Neste livro os autores procuram contribuir para responder a um
dos desafios contemporâneos da ciência: como delinear os contornos de novas
formas “abertas” de fazer ciência. Este é um trabalho onde se questiona a
ciência praticada no século XX à luz das novas práticas científicas, num
contexto de transformação social mais alargado: a emergência da sociedade em
rede e o despontar de uma ciência de base informacional.
As tendências identificadas constituem contributos para a
compreensão do que será e como será o funcionamento da ciência no séc. XXI. Os
autores sugerem que a partilha formal e informal de conhecimento científico nas
redes digitais adquire já hoje uma expressão considerável junto dos
profissionais da ciência, e que o enquadramento institucional do trabalho
científico parece estar a mudar para incluir mecanismos de incentivo a essas
práticas. Debate-se assim o que é hoje a Ciência Aberta, mudança de paradigma
científico ou de paradigma de investigação? É a Ciência Aberta um novo
movimento social ou uma mera partilha de práticas? E é a ciência praticada em
Portugal diferente da praticada em outros contextos europeus? Estas são algumas
das perguntas a que se procura responder, ao mesmo tempo que se tenta propor
uma definição de Ciência Aberta assente na adoção de processos de abertura na
publicação completa, franca e rápida, na ausência de restrições relativas a
propriedade intelectual e na transparência, radicalmente aumentada, em fases de
pré e pós-publicação, de dados, instrumentos, software, atividades e
decisões dentro dos grupos de investigação.
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