O TERRORISMO PSICOLÓGICO DOS ABANCADOS À DÍVIDA
E os acusados de imaginação fértil logo que levantam as lebres e outros desmandos
“Fique sabendo, para seu governo, se alguma vez cá vier, que na minha terra, chamar porca… a uma porca, é um terrível palavrão.”
In LUZIA, Cartas do Campo e da Cidade, Portugália Editora. Lisboa, 1923
Os burros, como toda a gente sabe e reconhece, são bichos maníacos, de ideias fixas e obtusos, mas acontece que os teimosos não lhe ficam atrás em burridade e estuporice, pelo que continuam a insistir, tentando impingir aos demais a sua pestilência intelectual, convencidos de que é o suprassumo da cultura (pacóvia e provinciana nas modalidades de arrazoado lamechas mais célebres identificadas pelo tradicional asno que a outro asno coça), com o fito de nos persuadir e convencer acerca da mais-valia que assiste a algo por haver quem corrobore a sua opinião nociva como benévola.
Que fique definitivamente assente que saber ler e escrever em português não é nenhum handicap ou moléstia de formação; é uma prova de elevação cultural e ética de qualidade certificada. E muito menos é qualquer tara ou mania de excêntrico desafortunado, intelectual empobrecido, iluminado radical ou subserviente da lusatinidade (moribunda); é estar atualizado e ao corrente acerca do que os seus familiares fazem pelo mundo fora e como o veem, sentem, vivem, modificam e perspetivam. Portanto, pare-se de uma vez por todas de confundir os portugueses com alguns mentecaptos detentores da palavra e vociferação nos púlpitos dos Mass Media e academias do saltério: porque eles não são a nata, mas sim a escória de uma civilização milenar. Aquilo que os poetas, dramaturgos, romancistas, filósofos, críticos, artistas plásticos e criadores de imagem dos países de língua oficial portuguesa fazem, não constitui nenhuma perniciosa influência para o desenvolvimento e desígnios patrióticos, ok? É o espelho vivo da alma ancestral que nos impulsionou durante todos os períodos históricos da humanidade (vigente).
Quando alguém revela os desmandos e burlas dos instalados orçamentais, eis que aparecem de imediato os tocadores de Mozart alardeando que os dizedores têm uma imaginação muito fértil, o que, grosso modo, significa serem uns mentirosos. A estratégia é mais velha que a Serra d’Ossa, mas dá sempre resultado. Claro que a ninguém passa pela cabeça insurgir-se contra a mezinha, porquanto todos se acham com direito a usá-la de vez em quando… Vai daí, atiram a lama ao ousado e ficam alapados à espera dos proventos!
E um dos mais desejados, é o que acompanha o terrorismo psicológico inquisitorial jesuíta: o de demoníaco representante do mal, judeu ou bruxo, maçon ou radical – tanto faz. O isolamento e ostracismo deve ser eficaz e evidente, intencional e propositado, a fim de todos notarem a pedagogia envolvida. Depois, se o “energúmeno” não aguentar, resta lamentar a sua fraqueza, o ter sucumbido, para ficar demonstrado como a medida tinha montes de razão para ser tomada… Não aguentar é sintomático de um espírito atrofiado e fantasioso.
Desconheço quantos se riram das afirmações sobre a natureza maçónica das movimentações eleitorais e nomeações de cargos políticos que algumas pessoas fizeram – e tiveram! – nos últimos 20 anos. Dos olhares compungidos e caridosos, apiedados mesmo, com que foram brindados. Do descrédito que se teceu à sua volta e sobre suas atividades. Todavia, de uma coisa – tal como foi observado na semana passada sobre as relações entre a maçonaria e o poder, em Portugal – podemos estar certos: quem o afirmou estava certo e quem o ridicularizou ou escarneceu, é que estava errado, foi mal-intencionado e de uma má-fé, deslealdade e desonestidade criminosa.
Logo, se havia alguma evidência de imaginação fértil, ela não estava colada aos que declaram as suas suspeitas, mas sim aos que tentaram manobrar de modo a pintar a manta, convencendo os demais que a sua mentira era a única verdade possível, visível e incontestável. Ora, se isso não é terrorismo (psicológico), então o que é? É o cais das colunas? Ou, se calhar, é futebol, fado e Fátima… Quer, dizer: força, beleza e sabedoria.
Tem jeito, tem!...
Convite para partilhar caminhos de leitura e uma abertura para os mundos virtuais e virtuososos da escrita sem rede nem receios de censura. Ah, e não esquecer que os e-mails de serviço são osverdes.ptg@gmail.com ou castanhoster@gmail.com FORÇA!!! Digam de vossa justiça!
1.16.2012
1.15.2012
Os rafeiros ladram e a caravana passa
“Ainda está para chegar o dia em que eu ficarei
chateado quando alguém me elogiar.”
Otto Isch
A coisa dizia-se ao contrário, mas nunca meteu piada nem foi levada a sério por ninguém de bem, defensor da beleza, força e sabedoria… Agora, e com certeza de afianço e garantia, diz-se – e muito bem! – que “quem não tem gato caça com cão”. E cão de pobre resmunga por tudo e por nada. Quando preso, sente-se injustiçado e faminto; então, ladra impotente a quanto mexe à sua volta, indiferente e indiscriminadamente, quer lhe seja agressivo ou benfazejo. Depois, se à solta, fica sem saber que fazer para alimentar-se e, em consequência, ataca todos aqueles que lhe estendem a mão propondo iguarias. Bloga que bloga mas não sabe aproveitar a liberdade ou os meios gratuitos que lhe põem ao dispor para se instruir, valorizar, trabalhar, partilhar, divertir-se ou somente comunicar e integrar-se no meio ambiente que o acolhe.
Acossado, refugia-se no anonimato e secretismo – que, como todos sabemos desde que Orwell o denunciou no seu Down and Out in Paris and London, de 1933 (aliás já traduzido para português, por Miguel Serras Pereira, intitulado Na Penúria em Paris e em Londres, e editado pelas Edições Antígona, em 1985) é o principal sintoma de miserabilidade existencial de qualquer mortal – e morde o suco do seu próprio veneno ou peste emocional. Aquilo que toca e lambe fica igualmente contaminado com a sua doença: a raiva pestilenta. Vítima da sua própria peçonha, ira e demência, desesperado, investe a eito sobre os demais viventes embora estes o desconheçam, ou alguma vez o tenham prejudicado. Professa a obtusidade da cegueira e emerge das profundezas da inveja e frustração para instaurar o caos e a maledicência.
Álvaro Guerra, a propósito da sua privilegiada eclosão no antigo regime, descreve-o em Mastins e Aquilino Ribeiro teceu-lhe caricatura a preceito no Quando os Lobos Uivam. Eça de Queirós mete-lhe A Trombeta nos salsedos queixos e Wilhelm Reich caracteriza-o em Escuta, Zé Ninguém! José Cardoso Pires adjudicou-lhe tanto A Cartilha [do Marialva] como O Delfim e a psicopatologia atribui-lhe larga fatia das suas preocupações científicas. Mas embora a comunicação social lhe dê honras de página em noticiários e colunismos de opinião, os comuns mortais não lhe concedem o mínimo crédito, e isso magoa-o deveras... Cai-lhe fundo! Põe-no a arrastar o ilhós por qualquer nervuda e toca de locomover-se a quatro em todo o terreno! Até na Internet!
(Assim, qualquer um pode constatar que a sua verve não passa de uma verborreia ou manancial de esterco e lombrigas!...)
Digamos que este cão é diversos cães... Que teve azar na vida e nasceu para ser abandonado! Aqueles que o representam negam-se a assumi-lo. Os que o assumem não o assinam. Quem o licencia não lhe aplica vacina. E o dono nega-o três vezes três vezes num mesmo dia, antes e depois do galo cantar.
“São os cães do senhor sem Senhor, que é uma grande e eterna vontade e, também um extenso passado, um obscuro, monstruoso e monótono passado incrustado no tempo dos tempos”, conforme a propósito deles afirmou Álvaro Guerra. Normalmente caluniam, vituperam, esganam, difamam, obstruem, despedaçam, desvirtualizam e empestam tudo e todos mas fazem-no sempre acoitados pelo anonimato das tecnologias da informação. Suficientemente ousados para mentir apenas conhecem a cobardia como método, o boato como fato e a dor de corno por motivação. Para eles a diferença chama-se aborto, a mentira imaginação fértil, ao afastamento dão o nome de desvio, confundem subjectividade com manipulação e pregam deontologias que jamais praticarão. Todavia “por toda a região, vencendo penhascos pedregosos, várzeas, ribeiros, planície, charneca, muros de quintais, forçando as portas e postigos fechados das casas da Aldeia, ultrapassando-a, correndo pela boca dos viajantes e por caminhos e atalhos, espalhou-se a fama dos cães do Senhor. São a guarda da Quinta e põem na alma de quem lá passa angústias de ladrões perseguidos, são a lei, a ordem e o medo que governam os territórios do Senhor, lei, ordem e medo em vigor por toda a parte, penhascos, várzeas, ribeiros, planície, charneca, Aldeia, bocas e corações dos que lá vivem, caminhos e passos que os trilham” (idem, ibidem).
Contudo, sendo alimárias do aqui e agora não passam de uns anjinhos à luz cruel e fria de qualquer bestiário da atualidade, posto que estão tão arreigados ao servilismo que até quando querem ofender alguém apenas conseguem tecer-lhe elogios, à semelhança daquilo que Maomé disse do toucinho como propaganda ao bom gosto, a que nunca ninguém poderá chamar carne de cão por respeito à dignidade e nobreza de carácter desse animal, ou à magistral e dedicatória afeição que lhe concedem os seres humanos, independentemente da sua cor ou raça, credo ou condição física, e aos quais devo encarecidamente agradecer o terem-me colocado no convívio de gente de valor e mérito reconhecido, como os escritores da lusofonia, cujos esforços e empenho, ainda que mais nada tivessem feito pela língua portuguesa, criaram, produziram e difundiram um idioma que serve aproximadamente 200 milhões de utilizadores, vivo e pleno de afetos nos cinco dos continentes habitáveis do planeta e mais bem frequentados pela espécie.
Pode ser muito pouco face à hegemonia de culturas menos ricas mas mais prósperas, fundamentadas na observância esclavagista do mercantilismo majestático da pregação sexista bibliómana; pode. Pode estar cimentado por um universalismo da alma ibérica com raízes alicerçadas nos cultos bárbaros à Deus Sol da origem da civilização indo-europeia; pode. Pode estar em ruínas como os monumentos anteriores à Antiguidade Clássica; pode. Mas é suficiente para nos entendermos enquanto os impérios da modernidade desabam e se abatem no caos dos oportunismos energéticos e ideológicos. E isso basta-nos para a entendermos como uma solução viável nesta crise mundial, e não como mais um problema de desacordo ortográfico.
Portanto, quando há dias atrás, alguém, na declarada intenção de denegrir o êxito e abrangência dos meus textos, poemas, contos e novelas, afirmou que só essa crioulada da morna e do sambinha é que me liam, fez muitíssimo bem em dizê-lo, pois foi o maior elogio que alguma vez me fizeram e ainda está pra nascer o dia em que ficarei chateado quando me elogiam. Obrigado, pois aos que me repudiam e ofendem, porque deles será o reino do anonimato e esquecimento.
“Ainda está para chegar o dia em que eu ficarei
chateado quando alguém me elogiar.”
Otto Isch
A coisa dizia-se ao contrário, mas nunca meteu piada nem foi levada a sério por ninguém de bem, defensor da beleza, força e sabedoria… Agora, e com certeza de afianço e garantia, diz-se – e muito bem! – que “quem não tem gato caça com cão”. E cão de pobre resmunga por tudo e por nada. Quando preso, sente-se injustiçado e faminto; então, ladra impotente a quanto mexe à sua volta, indiferente e indiscriminadamente, quer lhe seja agressivo ou benfazejo. Depois, se à solta, fica sem saber que fazer para alimentar-se e, em consequência, ataca todos aqueles que lhe estendem a mão propondo iguarias. Bloga que bloga mas não sabe aproveitar a liberdade ou os meios gratuitos que lhe põem ao dispor para se instruir, valorizar, trabalhar, partilhar, divertir-se ou somente comunicar e integrar-se no meio ambiente que o acolhe.
Acossado, refugia-se no anonimato e secretismo – que, como todos sabemos desde que Orwell o denunciou no seu Down and Out in Paris and London, de 1933 (aliás já traduzido para português, por Miguel Serras Pereira, intitulado Na Penúria em Paris e em Londres, e editado pelas Edições Antígona, em 1985) é o principal sintoma de miserabilidade existencial de qualquer mortal – e morde o suco do seu próprio veneno ou peste emocional. Aquilo que toca e lambe fica igualmente contaminado com a sua doença: a raiva pestilenta. Vítima da sua própria peçonha, ira e demência, desesperado, investe a eito sobre os demais viventes embora estes o desconheçam, ou alguma vez o tenham prejudicado. Professa a obtusidade da cegueira e emerge das profundezas da inveja e frustração para instaurar o caos e a maledicência.
Álvaro Guerra, a propósito da sua privilegiada eclosão no antigo regime, descreve-o em Mastins e Aquilino Ribeiro teceu-lhe caricatura a preceito no Quando os Lobos Uivam. Eça de Queirós mete-lhe A Trombeta nos salsedos queixos e Wilhelm Reich caracteriza-o em Escuta, Zé Ninguém! José Cardoso Pires adjudicou-lhe tanto A Cartilha [do Marialva] como O Delfim e a psicopatologia atribui-lhe larga fatia das suas preocupações científicas. Mas embora a comunicação social lhe dê honras de página em noticiários e colunismos de opinião, os comuns mortais não lhe concedem o mínimo crédito, e isso magoa-o deveras... Cai-lhe fundo! Põe-no a arrastar o ilhós por qualquer nervuda e toca de locomover-se a quatro em todo o terreno! Até na Internet!
(Assim, qualquer um pode constatar que a sua verve não passa de uma verborreia ou manancial de esterco e lombrigas!...)
Digamos que este cão é diversos cães... Que teve azar na vida e nasceu para ser abandonado! Aqueles que o representam negam-se a assumi-lo. Os que o assumem não o assinam. Quem o licencia não lhe aplica vacina. E o dono nega-o três vezes três vezes num mesmo dia, antes e depois do galo cantar.
“São os cães do senhor sem Senhor, que é uma grande e eterna vontade e, também um extenso passado, um obscuro, monstruoso e monótono passado incrustado no tempo dos tempos”, conforme a propósito deles afirmou Álvaro Guerra. Normalmente caluniam, vituperam, esganam, difamam, obstruem, despedaçam, desvirtualizam e empestam tudo e todos mas fazem-no sempre acoitados pelo anonimato das tecnologias da informação. Suficientemente ousados para mentir apenas conhecem a cobardia como método, o boato como fato e a dor de corno por motivação. Para eles a diferença chama-se aborto, a mentira imaginação fértil, ao afastamento dão o nome de desvio, confundem subjectividade com manipulação e pregam deontologias que jamais praticarão. Todavia “por toda a região, vencendo penhascos pedregosos, várzeas, ribeiros, planície, charneca, muros de quintais, forçando as portas e postigos fechados das casas da Aldeia, ultrapassando-a, correndo pela boca dos viajantes e por caminhos e atalhos, espalhou-se a fama dos cães do Senhor. São a guarda da Quinta e põem na alma de quem lá passa angústias de ladrões perseguidos, são a lei, a ordem e o medo que governam os territórios do Senhor, lei, ordem e medo em vigor por toda a parte, penhascos, várzeas, ribeiros, planície, charneca, Aldeia, bocas e corações dos que lá vivem, caminhos e passos que os trilham” (idem, ibidem).
Contudo, sendo alimárias do aqui e agora não passam de uns anjinhos à luz cruel e fria de qualquer bestiário da atualidade, posto que estão tão arreigados ao servilismo que até quando querem ofender alguém apenas conseguem tecer-lhe elogios, à semelhança daquilo que Maomé disse do toucinho como propaganda ao bom gosto, a que nunca ninguém poderá chamar carne de cão por respeito à dignidade e nobreza de carácter desse animal, ou à magistral e dedicatória afeição que lhe concedem os seres humanos, independentemente da sua cor ou raça, credo ou condição física, e aos quais devo encarecidamente agradecer o terem-me colocado no convívio de gente de valor e mérito reconhecido, como os escritores da lusofonia, cujos esforços e empenho, ainda que mais nada tivessem feito pela língua portuguesa, criaram, produziram e difundiram um idioma que serve aproximadamente 200 milhões de utilizadores, vivo e pleno de afetos nos cinco dos continentes habitáveis do planeta e mais bem frequentados pela espécie.
Pode ser muito pouco face à hegemonia de culturas menos ricas mas mais prósperas, fundamentadas na observância esclavagista do mercantilismo majestático da pregação sexista bibliómana; pode. Pode estar cimentado por um universalismo da alma ibérica com raízes alicerçadas nos cultos bárbaros à Deus Sol da origem da civilização indo-europeia; pode. Pode estar em ruínas como os monumentos anteriores à Antiguidade Clássica; pode. Mas é suficiente para nos entendermos enquanto os impérios da modernidade desabam e se abatem no caos dos oportunismos energéticos e ideológicos. E isso basta-nos para a entendermos como uma solução viável nesta crise mundial, e não como mais um problema de desacordo ortográfico.
Portanto, quando há dias atrás, alguém, na declarada intenção de denegrir o êxito e abrangência dos meus textos, poemas, contos e novelas, afirmou que só essa crioulada da morna e do sambinha é que me liam, fez muitíssimo bem em dizê-lo, pois foi o maior elogio que alguma vez me fizeram e ainda está pra nascer o dia em que ficarei chateado quando me elogiam. Obrigado, pois aos que me repudiam e ofendem, porque deles será o reino do anonimato e esquecimento.
1.10.2012
Com a apresentação de José da Costa Caldeira (Ex-Secretário da Associação Portuguesa de Genealogia), e no âmbito das comemorações da vida e da obra de António Francisco Barata (1836-1910), historiador e investigador goiense, que se radicou e veio a falecer em Évora (2010, Évora – 100.º aniversário do seu Falecimento; e 2011, Góis – 175º aniversário do seu Nascimento), sob o patrocínio das Câmaras Municipais de Évora e de Góis de forma conjunta e articulada, empreenderam a evocação deste homem das letras, cujo nome, entre outras formas evocativas, perdura ainda hoje em artérias de ambas as localidades, através do lançamento do livro de António Rei, ANTÓNIO FRANCISCO BARATA: VIDA E OBRA, dia 12 de Janeiro, pelas 19h00, que terá lugar na Livraria Ferin (Rua Nova do Almada, ao Chiado), em Lisboa.
Para mais informações consultar http://www.edicolibri.pt/Detalhes.aspx?ItemID=1487
Para mais informações consultar http://www.edicolibri.pt/Detalhes.aspx?ItemID=1487
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