Os brancos, os amorfos e os “nem aí”
Quando uma geração é, ou está, de tal forma atrofiada que não consegue analisar com clareza aquilo que as anteriores fizeram e definir o que quer, tudo quanto lhe aconteça de menos propício é-lhe merecido. Principalmente quando é uma geração que tem formação superior na sua quase maioria. Será que nem para ler e discernir entre os projetos sustentáveis e os do venha nós o vosso reino lhes serve o canudo? Nem para reconhecer que existe alguma diferença entre o modelo democrático económico-social e o modelo democrático da participação e cidadania, e que essa se chama qualidade, evolução da democracia para uma etapa onde a qualidade se mistura com a sustentabilidade para propiciar qualidade de vida, igualdade entre iguais como entre diferentes, assegurar o futuro dos seus como do planeta? Não votar em nenhum ou votar naquele que o avô aconselha, pagando até para que o façam e abaniquem a bandeirinha em cima do Jeep ou trator da cooperativa é exatamente a mesmíssima coisa. Infelizmente, mas é. Entre aqueles que se calam e os que fazem tanto barulho que impedem de ouvir as propostas dos demais não há diferença nenhuma: todos querem destruir a democracia – e, seja por que motivo for, isso há de ser sempre um retrocesso para os povos que arriscaram libertar-se das tiranias/ditaduras do século passado.
Uma coisa é convencer pessoas de escolaridade medíocre que algo que ainda não experimentaram é bom ou mau; outra, a léguas de distância, é pressentir que pessoas com formação superior não saibam discernir entre propostas sustentáveis e balelas oportunistas de inspiração serôdia no caudal marxista como no liberal. Há diferenças, muitas e inegáveis, e quem sabe ler regista-as e pondera-as, compara-as; e quem desconhece o verbo, para esses tanto faz, pois nunca hão de ver umas nem outras. Tudo para elas só poderá ser martírio ou saudade, que, se sentida e real, também é martirizante.
Eu sei que há famílias que preferem prejudicar todos os seus semelhantes a beneficiar um dos seus membros; sei, e conheço muitas. Mas não podiam deixar de ser mais uma mafia desorganizada nestas eleições? Portugal agradecia!
Quando uma geração é, ou está, de tal forma atrofiada que não consegue analisar com clareza aquilo que as anteriores fizeram e definir o que quer, tudo quanto lhe aconteça de menos propício é-lhe merecido. Principalmente quando é uma geração que tem formação superior na sua quase maioria. Será que nem para ler e discernir entre os projetos sustentáveis e os do venha nós o vosso reino lhes serve o canudo? Nem para reconhecer que existe alguma diferença entre o modelo democrático económico-social e o modelo democrático da participação e cidadania, e que essa se chama qualidade, evolução da democracia para uma etapa onde a qualidade se mistura com a sustentabilidade para propiciar qualidade de vida, igualdade entre iguais como entre diferentes, assegurar o futuro dos seus como do planeta? Não votar em nenhum ou votar naquele que o avô aconselha, pagando até para que o façam e abaniquem a bandeirinha em cima do Jeep ou trator da cooperativa é exatamente a mesmíssima coisa. Infelizmente, mas é. Entre aqueles que se calam e os que fazem tanto barulho que impedem de ouvir as propostas dos demais não há diferença nenhuma: todos querem destruir a democracia – e, seja por que motivo for, isso há de ser sempre um retrocesso para os povos que arriscaram libertar-se das tiranias/ditaduras do século passado.
Uma coisa é convencer pessoas de escolaridade medíocre que algo que ainda não experimentaram é bom ou mau; outra, a léguas de distância, é pressentir que pessoas com formação superior não saibam discernir entre propostas sustentáveis e balelas oportunistas de inspiração serôdia no caudal marxista como no liberal. Há diferenças, muitas e inegáveis, e quem sabe ler regista-as e pondera-as, compara-as; e quem desconhece o verbo, para esses tanto faz, pois nunca hão de ver umas nem outras. Tudo para elas só poderá ser martírio ou saudade, que, se sentida e real, também é martirizante.
Eu sei que há famílias que preferem prejudicar todos os seus semelhantes a beneficiar um dos seus membros; sei, e conheço muitas. Mas não podiam deixar de ser mais uma mafia desorganizada nestas eleições? Portugal agradecia!
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