9.26.2003

"Era uma vez um marciano chamado Valentine Michael Smith", eis a primeira frase com que começa o romance. Há milhares de contos, romances, poemas, que começam assim, e, no entando, quase não damos pelo facto. Se fosse uma obra dita de "literatura séria" o nosso sentido estético ditar-nos-ia imediatamente: «outra vez o era uma vez?!...» Mas não, não é, é Ficção Científica e, provavelmente por a considerarmos menos perfeita que outros géneros, toleramos e até apreciamos! Penso que é essa imperfeição esperada (ou mesmo desejada) que nos leva a preferi-la... Nós também não somos perfeitos; e esta é uma literatura que nos espelha. Seria possível conseguir tanta empatia com o personagem marciano se fosse diferente a entrada?... Julgo que não. Ser marciano é algo que nos é acessível... Um dia chamaram-me ET (extra terrestre), e, ao contrário de me ofender, fiquei maravilhado - andava a ler Robert Heinlein!
posted by jcastanho

Sem comentários:

La vida es un tango y el que no baila es un tonto

La vida es un tango y el que no baila es un tonto
Dos calhaus da memória ao empedernido dos tempos

Onde a liquidez da água livre

Onde a liquidez da água livre
Também pode alcançar o céu

Arquivo do blogue

Acerca de mim

A minha foto
Escribalistas é órgão de comunicação oficial de Joaquim Maria Castanho, mentor do escribalismo português