Convite para partilhar caminhos de leitura e uma abertura para os mundos virtuais e virtuososos da escrita sem rede nem receios de censura. Ah, e não esquecer que os e-mails de serviço são osverdes.ptg@gmail.com ou castanhoster@gmail.com FORÇA!!! Digam de vossa justiça!
10.30.2010
O mundo natural está sendo esmagado pela atividade humana, poluição e exploração. Mas existe um plano para salvá-lo - um acordo mundial para criar, financiar e implementar áreas protegidas cobrindo 20% das nossas terras e mares até 2020. Agora mesmo, 193 governos estão reunidos no Japão para enfrentar esta crise.
Nós só temos 3 dias até o fim desta reunião crucial. Especialistas dizem que os políticos estão hesitantes em adotar um objetivo tão ambicioso, mas que um clamor público mundial poderá fazer a diferença, mostrando aos governantes que os olhos do mundo estão sobre eles. Clique para assinar a petição urgente e encaminhe este email amplamente - a mensagem será entregue diretamente para a reunião no Japão:
http://www.avaaz.org/po/the_end_of_whales/?vl
Ironicamente 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. Os nossos governos já deveriam estar caminhando para "uma redução significativa da taxa atual da perda da biodiversidade". Eles falharam repetidamente, cedendo para a indústria e trocando assim a proteção das espécies por lucros limitados. Nossos animais, plantas, oceanos, florestas, solos e rios estão sufocando sob fardos imensos de super-exploração e outras pressões.
Os seres humanos são a principal causa desta destruição. Mas podemos reverter a situação - já salvamos espécies da extinção antes. As causas do declínio da biodiversidade são vastas e salvá-la vai exigir uma guinada das promessas vagas, sem clareza de quem financia a proteção, para um plano ousado, com fiscalização rigorosa e financiamento sério. O plano de 20/20 é justamente isto: os governos serão forçados a executar programas rigorosos para garantir que 20% das nossas terras sejam protegidas até 2020, e para isso aumentar drasticamente o financiamento.
Tem que ser agora. Em todo o mundo o quadro está cada vez mais sombrio - há apenas 3.200 tigres na natureza, os peixes dos oceanos estão se esgotando e nós estamos perdendo fontes de alimentos ricos para a monocultura. A natureza é resistente, mas temos que prover espaços seguros para ela se recuperar. É por isso que esta reunião é fundamental - é um momento decisivo para acelerar ações baseadas em compromissos claros para proteger nossos recursos naturais.
Se os nossos governos sentirem a pressão esmagadora do público para serem corajosos nós podemos convencê-los a aderirem ao plano de 20/20 nesta reunião. Mas para isto vamos precisar que cada um de nós que está recebendo esta mensagem, faça-a ecoar até chegar na convenção no Japão. Assine esta petição urgente abaixo e depois encaminhe-a amplamente:
http://www.avaaz.org/po/the_end_of_whales/?vl
Este ano os membros da Avaaz tiveram um papel fundamental na proteção dos elefantes, defendendo a proibição da caça às baleias, e garantindo a maior Reserva Marinha do mundo nas Ilhas Chagos. Nossa comunidade tem mostrado que podemos definir objectivos ambiciosos - e vencer. Esta campanha é a próxima etapa na batalha essencial para criar o mundo que a maioria de nós em todos os lugares querem - onde os recursos naturais e das espécies são valorizados e o nosso planeta está protegido para as futuras gerações.
http://www.avaaz.org/po/the_end_of_whales/?vl
Com esperança,
Alice, Iain, Emma, Ricken, Paula, Benjamin, Mia, David, Graziela, Ben, eo resto da equipe da Avaaz
Leia mais:
Estudo revela risco de extinção enfrentado por diversas espécies animais
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/10/estudo-revela-risco-de-extincao-enfrentado-por-diversas-especies-animais.html
Sob risco de colapso
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101027/not_imp630350,0.php
Planeta precisa dobrar área continental protegida para conservar a biodiversidade
http://colunas.epoca.globo.com/planeta/2010/10/25/criar-mais-areas-protegidas-e-o-caminho-para-conservar-a-biodiversidade/
Brasil rejeita acordo parcial sobre biodiversidade
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,brasil-rejeita-acordo-parcial-sobre-biodiversidade,630071,0.htm
10.28.2010
Prémio Jacques Delors |
Distinção de trabalhos universitários sobre temas europeus.
Objectivo
Incentivar o aparecimento de obras inéditas
sobre a temática comunitária na língua portuguesa.
Destinatários
Licenciados
Condições de elegibilidade
- Teses de mestrado e doutoramento que não tenham sido objecto de publicação, privilegiando-se as obras que incidam sobre temas actuais e inovadores da realidade comunitária
- Cumprir as condições do regulamento do Prémio
Os autores dos trabalhos candidatos ao Prémio Jacques Delors poderão ser convidados a disponibilizar o seu trabalho em linha na Biblioteca Infoeuropa.
Prazo de candidatura
16 de Novembro de 2010 – envio dos trabalhos candidatos (data do carimbo dos correios)
Prémio
Ediçã
o da obra e uma compensação pecuniária de 5.000€
Júri
- Vítor Constâncio, Vice-Presidente do Banco Central Europeu e Presidente do júri
- Isabel Mota, Administradora da Fundação Calouste Gulbenkian
- José Paulouro das Neves, Embaixador
Patrocinadores
Banco de
Portugal
Regulamento 2011
1. O Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD), instituiu o Prémio Jacques Delors -
Modalidade Ensaio Académico, pretendendo, assim, incentivar o a
parecimento de obras inéditas sobre
a temática da União Europeia. Considera-se incluído neste conceito teses de mestrado e doutoramento que não tenham sido objecto de publicação, privilegiando-se, ainda, as obras que incidam sobre temas actuais e inovadores da realidade Europeia.
2. O Prémio Jacques Delors distingue anualmente um trabalho de investigação sobre a União Europeia, da autoria de licenciados, redigido em língua portuguesa.
3. Os originais dos trabalhos, 4 exemplares em língua portuguesa com um máximo de 200 páginas (A4), incluindo a bibliografia e os anexos, dactilografadas com letra Arial - tamanho 12, com espaçamento duplo, deverão ser enviados, devidamente encadernados, sob pseudónimo, até 16 de Novembro de 2010 (data de carimbo dos correios).
3.1. Na capa do trabalho deverá ser indicado o seu respectivo título. No trabalho, propriamente dito, não deverá constar qualquer identificação directa ou indirecta do nome do(s) concorrente(s) e, no caso de teses, da faculdade / universidade ou do(s) orientador(es), por exemplo, através de referências, nomeadamente nas notas prévias e nos agradecimentos.
3.2. Conjuntamente e em envelope fechado identificado unicamente pelo pseudónimo, deverá constar a identificação, morada e contactos (telefone, fax ou e-mail) do concorrente ou concorrentes, bem como o título do trabalho candidato.
3.3. Os originais e o envelope mencionado anteriormente, contendo a identificação do autor, ou autores, deverão ser entregues dentro de um outro envelope maior, em cujo remetente deverá constar apenas o pseudónimo do candidato, dirigido a:
Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Prémio Jacques Delors
Palacete do Relógio
Cais do Sodré
1200 – 450 LISBOA
3.4. O não cumprimento de qualquer uma das cláusulas anteriormente referidas é motivo para a
exclusão do trabalho, pelo que se solicita a todos os participantes o cumprimento integral de todas as regras. Eventuais exclusões só serão comunicadas no final do processo de selecção.
4. O autor premiado aceita e concorda que o CIEJD e o editor executem uma revisão literária na qual
sejam eliminadas todas as incorrecções ortográficas ou gramaticais do original, bem como resolvidas todas as inconsistências com as normas de estilo adoptadas para a publicação do Prémio Jacques
Delors, sem necessidade de ulterior consentimento. Disponibiliza-se ainda a examinar eventuais sugestões que contribuam para a melhoria e clarificação do texto que lhe venham a ser submetidas, para apreciação e aprovação.
4.1 Nos quinze dias úteis seguintes à comunicação da atribuição do prémio, o autor premiado compromete-se a entregar uma versão revista da bibliografia, segundo as normas de estilo referidas e as instruções da editora.
5. O júri, nomeado pelo Centro de Informação Europeia Jacques Delors é constituído por personalidades nacionais de reconhecido prestígio e mérito científico.
5.1. A decisão do júri será divulgada a todos os candidatos, a qual contemplará a designação do(s) trabalho(s) vencedor(es) e, quando ocorre, a designação de uma ou mais menções honrosas.
6. Não haverá recurso da decisão do júri, podendo este decidir-se pela não atribuição do Prémio se os requisitos definidos não forem preenchidos.
7. Os autores dos trabalhos candidatos obrigam-se a conceder ao Centro Jacques Delors, se tal lhes for especificamente solicitado, uma autorização para que o Centro Jacques Delors divulgue, on-line,
no portal do CIEJD, o trabalho candidato.
8. O Prémio Jacques Delors contemplará a edição da(s) obra(s) premiada(s) e uma compensação pecuniária única de € 5.000,00 (cinco mil euros), a título de prémio e da contrapartida pela transmissão dos direitos de autor. Poderá ainda ser atribuída a distinção de uma ou mais menções honrosas.
10. Informações adicionais deverão ser solicitadas ao:
Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Prémio Jacques Delors
Unidade Formação, Animação Pedagógica e Projectos
E-mail: formacao@ciejd.pt
10.25.2010
Hoteis são um dos principais lugares onde crianças escravizadas são vendidas por cafetões brutais para exploração sexual. E a rede Hilton nem ao menos assinou o Código de Conduta internacional que obriga hotéis a treinarem seus funcionários para detectar, denunciar e auxiliar meninas e mulheres exploradas sexualmente. A adesão do Hilton ao Código terá um impacto enorme -- gerando uma rede de funcionários em 77 países e 32.000 hotéis trabalhando contra a exploração sexual de mulheres e crianças.
Não há tempo a perder para acabar com estes abusos aterrorizante. Assine a petição para que a rede Hilton implemente o Código de Conduta para a Proteção de Crianças contra Exploração Sexual em Viagens e Turismo. Quando alcançarmos 250.000 assinaturas, nós lançaremos anúncios nos principais jornais de McLean, Virginia - a cidade onde o Diretor Executivo dos hoteis Hilton, Chris Nasseta vive e trabalha:
http://www.avaaz.org/po/hilton_sign_now/?vl
O Código de Conduta contra a exploração sexual infantil faz que com que os hoteis treinem seus funcionários para reconhecer vítimas do tráfico e prostituição infantil, educando os seus hóspedes sobre os perigos do turismo sexual, colaborando com a polícia local e defendendo os direitos das vítimas. O Código cria uma primeira linha de defesa contra o tráfico sexual ao redor do mundo. O Código hoje chega a 30 milhões de turistas por ano - aumentando vastamente as chances de prender os traficantes e de ajudar pessoas reféns da exploração sexual.
Depois que bordéis foram encontrados em hotéis Hilton na Irlanda e na China, milhares de pessoas enviaram cartas ao Hilton protestando, e eles até reconheceram a necessidade de abordar o problema da prostituição infantil. Mas até hoje, nenhum passo concreto foi dado. Se expormos o Diretor Executivo dos hoteis Hilton, Chris Nasseta, na sua própria cidade natal com uma série de anúncios de jornal pedindo que ele implemente o Código, nós poderemos pressioná-lo a treinar os seus funcionários para proteger crianças de uma maneira mais eficaz ao redor do mundo.
Em algum momento muitos de nós visitarão um hotel - quem de nós se sentiria à vontade ficando em um quarto onde, meninas menores de idade foram vendidas a homens e forçadas a fazer sexo? O turismo sexual se beneficia de funcionários de hoteis que fingem não ver ou que muitas vezes recebem dinheiro para não denunciar a exploração. Precisamos de hotéis que tenham uma política de tolerância zero com a exploração sexual de crianças nas suas dependências.
Até hoje, mais de 900 empresas ao redor do mundo já assinaram o Código. O Hilton está sob pressão para assinar também. Clique abaixo para pressionar o Hilton a se aliar à luta contra o tráfico sexual:
http://www.avaaz.org/po/hilton_sign_now/?vl
Todos os dias centenas de meninas ao redor do mundo são forçadas à escravidão sexual. Nosso chamado global para responsabilidade e treinamento na maior cadeia de hoteis do mundo pode causar um enorme dano a esse comércio abominável.
Com esperança,
Alice, Emma, Graziela, Mia, Ricken e todo o resto da equipe Avaaz
Fontes (em inglês):
Hilton hotel closed by Chinese police over prostitution charges:
http://www.telegraph.co.uk/finance/china-business/7844335/Hilton-hotel-closed-by-Chinese-police-over-prostitution-charges.html/
War on child prostitution targets hotels:
http://www.nation.co.ke/News/regional/War%20on%20child%20prostitution%20targets%20hotels%20%20/-/1070/965158/-/ndfubvz/-/index.html
Hotelier acts on child prostitution:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/asia-pacific/2780957.stm
New ways to prevent child prostitution:
http://www.ajc.com/opinion/new-ways-to-prevent-524077.html
10.19.2010
Nós estamos vencendo. Repetidamente.
Muitas vezes, nós estamos escolhendo batalhas impossíveis, com muito pouco tempo para ter um impacto. Mas a força da mobilização de um grande número de pessoas de forma agil e direta, está fazendo a diferença, campanha após campanha. Desde o Economist ao Le Monde à Al Jazeera, a mídia está comentando os nossos "sucessos espetaculares", que são capazes de inaugurar uma "revolução política". Aqui estão alguns exemplos apenas nas últimas semanas:
Canadá (420.000 membros da Avaaz), nós encaramos uma aliança do império midiático e o Primeiro Ministro na sua tentativa de subverter a independência dos meios de comunicação do país, e ganhamos.
Brasil (730.000 membros), nós levamos o movimento contra a corrupção para a Internet, aprovando a lei Ficha Limpa no Congresso e falando para o STF a manter a legalidade a lei, removendo assim corruptos notórios das eleições – a batalha não acabou mas a Ficha Limpa já é considerada uma revolução na política brasileira.
Itália (240.000) nós nos opomos a uma proposta legislativa do Primeiro Ministro para atar as mãos dos investigadores dos casos de corrupção - comentadores saudaram a vitória como a primeira vez na história italiana de como a mobilização online mudou a agenda parlamentar.
Argentina (60.000) nós agimos rapidamente para proteger as geleiras no que parecia uma vitória certa das empresas de mineração, porém ganhamos.
África do Sul (70.000) construímos um enorme clamor público contra uma proposta de censura sobre a imprensa, forçando o governo a alterar a sua lei de regulamentação da mídia.
Alemanha (480.000) milhares de telefonemas de última hora dos nossos membros ajudaram a impedir o governo de cortar drasticamente seu orçamento de ajuda humanitária internacional para saúde.
Veja mais detalhes sobre estas campanhas ao final do email ou clique abaixo para ler mais, ver clips da imprensa e deixar um comentário no nosso chat ao vivo:
http://www.avaaz.org/po/global_victory_report/?vl
Estas foram apenas as vitórias, mas além delas a Avaaz também agiu na tragédia no Paquistão, doando mais de $1,1 milhão para organizações locais que forneceram biscoitos nutritivos e leite para 30.000 crianças por 2 meses e água potável para mais de 3.000 famílias. Na Europa, os membros da Avaaz fez história criando a primeira iniciativa popular com 1 milhão de assinaturas apresentada à Comissão Européia (um mecanismo democrático na nova Constituição da UE), pedindo uma moratória às plantações transgênicas até haver pesquisas de saúde e segurança.
Tudo isso em apenas algumas semanas. No primeiro semsetre houveram outras vitórias importantes como a defesa da proibição da caça às baleia e elefantes, o estabelecimento da maior reserva oceânica do mundo e muito mais. É tudo uma prova de que, quando pessoas se unem e agem de forma inteligente e estratégica, a democracia funciona!
Acabaram os dias em que nós simplesmente votávamos e depois líamos passivamente e frustrados os jornais para ver o que vinha da política. Estamos entrando numa nova fase da democracia nacional e global, onde os cidadãos são constantemente e fortemente engajados, definindo a agenda política e responsabilizando os governos pelos seus atos. É um momento emocionante e promissor para todos os problemas que enfrentamos.
É também uma grande responsabilidade. Nunca houve uma comunidade como a nossa , somos quase 6 milhões de cidadãos de todos os cantos do planeta, capazes de nos mobilizar da noite para o dia. Se continuarmos juntos, divulgando as campanhas e participando cada vez mais, tudo é possível. Da corrupção para o meio ambiente, pobreza, saúde e muito mais, o que acontecerá a seguir, depende de todos nós.
Com admiração pelo compromisso de todos e esperança para o futuro,
Ricken, Ben, Alice, Luis, Emma, Stephanie, Alexandre, Milena, Heather, Iain, Graziela, Paula, David, Ben, Pascal, Benjamin, Brianna, Veronique, Giulia, Parvinder, Maria Paz, Saravanan, Kien, Yura Vladimir, Alma e o resto da nossa equipa crescente :)
Veja abaixo os detalhes sobre cada uma das nossas vitórias de campanha recentes, bem como outras atualizações. Para ver artigos recentes, clique aqui:
http://www.avaaz.org/po/global_victory_report/?vl
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Uma vitória substancial: impedir favores políticos na mídia canadense
Membros canadenses da Avaaz tiveram exito em proteger a sua democracia este mês, impedindo a aprovação de subsídios governamentais para um novo canal de notícias tendenciosas com laços estreitos com o partido conservador. 83 mil pessoas assinaram uma petição contra a ajuda especial do governo para a SUN TV - um canal de TV propagandístico criada por um ex-assessor marqueteiro do primeiro-ministro, Kory Teneycke. O projeto foi concebido depois de um almoço secreto entre Harper, Teneycke, e o infame Rupert Murdoch, que explora impiedosamente seu vasto império da mídia para manipular os líderes políticos de vários países importantes. Murdoch tem alimentado o movimento radical de direita “Tea Party” nos EUA depois de ter sido rejeitado por Barack Obama, e emprega 5 dos principais candidatos presidenciais republicanos dos EUA. Nenhum governo britânico ganhou uma eleição sem o apoio dele em 30 anos. Os canadenses estavam decididos a impedir a chegada no Canadá da mídia tendenciosa de Murdoch, que subverte a democracia.
Depois da Avaaz expor a SunTV, o império de mídia jogou todas as tática sujas contra nós – calúnias em seus jornais, ameaças de processos judiciais se não suspendessemos a campanha e até mesmo ligações com uma sabotagem criminosa da nossa petição. Os membros da Avaaz não se intimidaram e reagiram -- com 83.000 assinaturas na petição, 21.000 cartas pessoais para a comissão de imprensa do governo e mais de 400.000 dólares doados para custear processos, lutar a batalha midiática e fazer uma investigação criminal sobre a sabotagem. As doações também contribuiram para a Avaaz contratar os melhores advogados do Canadá e especialistas para ajudar a desafiar a inscrição da SunTV para o governo.
O resultado foi uma vitória em todos os aspectos! Kory Teneycke foi forçado a se demitir e SUN TV abandonou sua tentativa de se lançar com financiamento do governo. Murray Dobbin, um comentarista conhecido, escreveu: "É uma grande vitória para todos os canadenses que tiveram tempo de escrever, enviar emails, telefonar e protestar de outras formas este plano grotesco de levar a política canadense para a extrema direita. E é uma vitória em especial para Avaaz o movimento on-line social que expôs Teneycke e suas táticas de intimidação."
Ficha Limpa: combatendo a corrupção no Brasil
Uma campanha online massiva pela comunidade Avaaz no Brasil ganhou uma surpreendente vitória contra a corrupção. A Ficha Limpa é uma proposta ousada que impede qualquer político condenado por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro de se candidatarem. Com quase 25% do Congresso sob investigação por corrupção, muitos diziam que a Ficha Limpa nunca seria aprovada. Mas depois que a Avaaz lançou a maior campanha on-line da história brasileira, ajudando a construir uma petição de mais de 2 milhões de assinaturas, 500 mil ações on-line e dezenas de milhares de telefonemas, nós ganhámos! A Ficha Limpa já está sendo chamada de uma verdadeira revolução na política brasileira.
E até agora, graças à comunidade Avaaz e a conscientização pública criado pela campanha, a vitória foi uma duradoura: mesmo com apelações ao STF, conseguimos manter a vailidade da lei, acompanhando o processo a cada passo do caminho e agindo quando há uma ameaça à implementação da lei.
Bavaglio: impedir a "lei da mordaça" na Itália
Em uma vitória histórica para a pressão popular na Itália, 340.000 italianos se mobilizaram contra o "Legge Bavaglio" ou "lei da mordaça" - o que fatalmente teria restringido o poder do sistema jurídico italiano para combater a criminalidade e a corrupção e teria imposto punições draconianas para os editores e jornalistas que tentam responsabilizar políticos envolvidos.
Foi a primeira vez na história italiana que as manifestações públicas foram capazes de mudar a agenda parlamentar. Professor Stefano Rodotà, jurista e colunista do jornal La Repubblica, disse: "Um canal foi aberto entre a política e as pessoas, uma distância que parecia intransponível por um momento foi superado".
Argentina: proteger as geleiras
Durante anos as empresas de mineração foram destruindo geleiras na Argentina, que compoe 70% da água do país. Um projeto de lei foi proposto para proteger as geleiras, mas ninguém achou que a lei passaria dado o enorme poder das empresas de mineração. Até que membros da Avaaz da Argentina e groups parceiros pressionaram tanto que a maré virou.
Na semana passada, o Senado argentino aprovou a lei para proteger as geleiras do setor de mineração depois que os membros da Avaaz inundaram senadores chave com mais de 8.000 mensagens antes da votação e colocaram o seu nome na petição apoiando a proteção das geleiras, atingindo mais de 11.000 assinaturas em poucos dias.
África do Sul: preservar a mídia independente
Mais de 30.000 membros do Avaaz na África do Sul assinaram uma petição para proteger a liberdade de imprensa da interferência do governo. Um projeto de lei que daria o controle do contéudo da imprensa a membros apontados do governo foi alterado e as principais cláusulas ofensivas removidas devido a uma onda de oposição popular. O movimento para preservar a independência da comunicação social na África do Sul está em andamento e a campanha da Avaaz é central para a luta.
União Européia: 1 milhão contra plantações transgénicas
Avaaz criou uma petição inédita de 1 milhão de assinaturas para a União Européia pedindo uma moratória na produção de culturas geneticamente modificadas até que haja uma investigação sólida a respeito. A petição é a primeira da iniciativa de cidadãos da Comissão Européia - que permite que 1 milhão de cidadãos da UE façam pedidos jurídicos oficiais à Comissão Europeia.
A campanha foi lançada em resposta à recente decisão da Comissão de liberar plantações geneticamente modificadas pela primeira vez em 12 anos. A decisão foi vista como um favor para o lobby dos transgênicos, mesmo quando 60% dos europeus, acreditam que uma pesquisa sólida deve ser exigida antes de iniciar a produção de alimentos que poderiam representar uma ameaça para a nossa saúde e meio ambiente.
Alemanha: garantir fundos essenciais para a saúde global
No início de outubro, observadores alertaram que a Alemanha planejava cortar dois terços da sua contribuição para o Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária. Mas uma onda bem cronometrada de telefonemas de membros alemães da Avaaz ao seu governo ajudou a virar a maré – e o governo da Alemanha anunciou no último minuto que iria contribuir com o seu valor total prometido, US$600 milhões em três anos.
Paquistão: contribuindo onde e quando é mais urgente
Quando uma catástrofe humanitária de proporções assustadoras atingiu o Paquistão deixando um quinto do país debaixo d'água e milhões de pessoas desabrigadas e precisando desesperadamente de assistência, a nossa comunidade entrou em ação.
Doando generosamente, os membros da Avaaz contribuiram mais de $ 1,1 milhão de dólares nos momentos cruciais após o desastre - o financiamento tão necessário foi enviado para organizações locais eficazes. Trabalhando através de organizações internacionais de confiança (Oxfam, Plan, ActionAid) para identificar os parceiros mais efetivos locais, nós ajudamos a obter alimentos essenciais, abrigo e remédios para mais de 20.000 famílias.
10.18.2010
"– Nunca lê os livros que queima?
Montag riu.
– É contra a lei.
– Ah, é verdade!
– É um bom trabalho. Segunda-feira queimar Millay, quarta-feira Whitmam, sexta-feira Faulkner, transformá-los em cinzas, e depois queimar as cinzas. É o nosso estribilho oficial."
Ray Bradbury, in Fahrenheit 451
(Tradução de Mário Henrique Leiria)
"Para tudo existe uma época." (Idem)
Celebrou-se recentemente, tal como já sucedera com outros Dias que invocam algo valoroso e apreciado pela comunidade humana, ao exemplo do Dia do Pai, do Dia da Mãe, do Dia da Criança, do Dia do Idoso, do Dia de Portugal (e Ilhas Adjacentes), do Dia do Trabalhador, do Dia do Livro, do Dia da Poesia, do Dia Sem Carros, do Dia da Puta Que Os Pariu, etc., na sexta-feira passada, dia 15 de Outubro, aquele que dos Dias menos foi celebrado até hoje, e que ninguém realçou, nem noticiou, sequer mencionou, excepção feita para o EUROCID, precisamente, o denominado Dia dos Utilizadores de Bibliotecas, espelhando bem a condição das mesmas e de como elas "vêem", ou consideram, os seus utilizadores. Porém, quem ouviu falar disso? Em que bibliotecas é que O Dia foi efectivamente celebrado, já que passam o resto do ano a tratá-los – aos utilizadores, precise-se! – abaixo de cão, com menosprezo e sobranceria? Como intrusos que só dão trabalho e inoportunos e inconvenientes ao bom funcionamento da harmonia galhofeira e da retouça funcionária? Como arrevesados atrevidos que interrompem "o alegre conbíbio" aos corporativos da administração local vigente?
Neste Orçamento de Estado, para 2011, que anda agora no baile do boca em boca, entre as muitas "instituições/organizações públicas" que vão ser extintas, fundidas ou anexadas, inclui-se a que tutela o livro e as bibliotecas, a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, o que ninguém, em seu juízo, poderá contestar, ou dizer-se surpreendido, porquanto também não há registo de quem saiba ao certo para que servia, ou mesmo o que era, uma vez que o Livro é um bichinho estranho e repulsivo com os dias contados, de pouca monta e menos préstimo, até para quem o armazena, cataloga e empresta, e as Bibliotecas não passam de coutadas (particulares) de inertes com forte handicap de socialização, civilidade e democracia, a considerar pelo exemplo que sobra da celebração deste enunciado (e anunciado) Dia dos Utilizadores das Bibliotecas.
Não há-de, por conseguinte, faltar quem diga sublinhadamente «Boa! É bem-feito, para não andarem a fazer caridade à custa do contribuinte», considerando que a maioria (dos seus serviçais) desconhece os requisitos elementares do acondicionamento, gestão e rentabilidade da informação – livresca, se acrescentará, para contento dos que ainda pensam que tudo o que é informativo não pode ser literário –, assim como os princípios basilares da sociedade para todos, da democracia e partilha de conhecimento, do saber estar e do saber ser, tão profundamente republicanos neste ano centenário, convém salientar!, imprescindíveis aos que executam tarefas adstritas à cultura e à ciência, à arte e aos costumes regionais, ou desempenham funções (ditas públicas) de contacto com os cidadãos – portugueses e europeus, no mínimo –, tanto à esfera local ou nacional, continental como global. E com razão. Principalmente porque para este género de "estabelecimentos", os utilizadores, com direito a ficha e cartão, quiçá informatizado – mas que luxo de modernidade!... – não contam para nada, só estorvam, nem merecem a mínima consideração, nem sequer como "clientes" ou pessoas, a não ser para as estatísticas, com variante no fornecimento dos dados pessoais a estranhos e/ou terceiros, profícuos na coscuvilhice quadrilheira e boateira, para a galhofa costumeira e propícia ao pessoal do "giro", ou para encher vazios de quorum nas iniciativas caganeiróforas de aparecer no boneco dos mass media. Isto, claro está, se nos abstrairmos da teoria (ideológica), considerandos e intenções (beneméritas) dos decretos por sua criação, e nos cingirmos apenas à observância da prática quotidiana, à evidência do dia-a-dia e aos exercícios generalizados, onde os serviços prestados são de má qualidade, pior vontade e abusivamente caros (e sem direito a factura), como é o caso das digitalizações que saem sempre de esguelha e se a cores custam 0,40 €, talvez para contribuir para "amenizar" o custo dos píxeis coloridos, que muito devem ter subido de preço com o aumento e carestia do barril... (Barril de quê?, não se sabe ao certo, mas desde a pólvora prò fósforo ao petróleo, passando pelo da cerveja e vinho verde, todos são contempláveis!)
Ora, visto ser considerado contra a lei ler os livros que "arrumam", põem fora de combate, é de todo em todo possível (ou sugerir) que haja alguns, raros que sejam, cujo conteúdo espelha, reproduz ou reflecte, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, as normas de ética e civismo sobre o viver em sociedade em liberdade e conforme a integridade e dignidade dos demais, nomeadamente daqueles que não recebendo nada nem explorando minimamente os contribuintes, merecem ser respeitados por exercerem o seu direito ao conhecimento e valorização pessoal, mais que não seja, por isso mesmo, uma vez que essa evolução pessoal, se multiplicada produz impreterivelmente uma melhoria, ou subida de nível, dessa dita sociedade em termos de desenvolvimento humano. O que é indesmentivelmente benéfico e desejável à luz de todos os pressupostos locais, nacionais, europeus e universais. Posto isto, é deveras lamentável que o Dia dos Utilizadores de Bibliotecas tenha sido tábua rasa para a grande maioria delas, em Portugal, mas sobretudo, para a do nosso concelho, onde a qualquer hora do dia, dentro do horário de expediente, é óbvio, como se esta fosse um simples "escritório" da administração local!, sempre o número de empregados é maior que o dos utilizadores, sendo que são estes, que rentabilizam a informação existente e garantem a sustentabilidade das instituições, e não os primeiros, que apenas garantem os seus ordenados e sobrevivência própria, ou dos seus familiares, mas que só fazem para o merecerem o estar presentes, marcar pontos, e pavonear-se diluindo água-de-colónia aos quatro cantos do seu batuque simiesco com necessidade de afirmação.
Se não têm a mínima consideração pelos utilizadores porque se queixam tanto de estes não corresponderem à chamada quando organizam eventos de marketing e propaganda municipal? Os livros são produtos culturais, tais como o são os enchidos pata-negra ou a doçaria conventual, mas pensar que basta promover estas duas "iguarias" para que os primeiros apeteçam mais, é tão eficaz como vender Aldeias Velhas a quem quer pastelinhos de bacalhau: resulta enquanto o cliente está bêbado, mas eis que lhe passa o pifo, e a fome volta, com redobrada (co)incidência. Ou seja, foi aliviado o Orçamento de Estado com mais uma Direcção-Geral que não servia para nada, poupando-se na despesa, mas não beneficiando os contribuintes em nada com a medida, porquanto o problema (despesista) do livro e das bibliotecas não está no Orçamento mas nelas próprias e em quem as tutela, administra e nelas trabalha, uma vez que despreza inequivocamente quem as utiliza. E é também por isso, não só pela crise e pelo elevado défice, que a nossa nação está doente. Porque é um rio cujas margens são tão-só penedos rústicos e embrutecidos pelos escaparates medievais e obscurantistas, tão propícios às homenagens dos defuntos da cultura, quão esquecidos da vida que ela é...
Exactamente e apenas esquecendo.
Esquecendo.
Esquecendo.
Esquecendo...
Não fora um MAS que insistia, mesmo fora de sua época, em correr:
"E nas duas margens do rio nascia uma árvore da vida, dando doze vezes frutos e um [por] cada mês; e as folhas dessa árvore servia para curar as nações." (Idem)
10.07.2010
Vamos mostrar aos líderes mundiais e à imprensa que nós estamos mais diversificadas, maiores e mais criativos do que nunca - e que nós simplesmente não vamos desistir até que o nosso planeta, e todos os que vivem nele, estejam a salvo.
No domingo, 10 de outubro - que é 10/10/10, uma data para se lembrar – nós vamos nos reunir em "festas de trabalho" para o clima ao redor do mundo, demonstrando a nossa determinação e soando um apelo aos nossos governantes: "Nós estamos colocando a mão na massa ... e você? "
Quanto mais pessoas participarem, mais direta será a nossa mensagem de determinação para derrotar as mudanças climáticas. Estas festas não serão somente incrivelmente úteis, como divertidas também. Clique abaixo para encontrar um evento perto de você e confirmar a presença (ou inscrever o seu próprio evento) - é hora de arregaçar as mangas e agir:
http://www.avaaz.org/po/
O momento é crítico: nas próximas semanas e meses, nossos governantes irão tomar decisões importantes sobre o esforço para conseguir um novo tratado climático global. O ano todo eles ficaram se lamentando sobre a Conferência de Copenhague que aconteceu em dezembro, onde países não conseguiram chegar a um acordo vinculante – e nem mesmo a um compromisso de elaborar um. Se os políticos pensarem que as mobilizações populares por ações climáticas acabaram, eles irão ceder ao lobby do combustível fóssil - e simplesmente desistir de chegar a um acordo real.
Mas mesmo com os governos se esquivando, a crise climática está acelerando. 2010 é o ano mais quente já registrado. Desastres naturais ligados ao clima, como as inundações no Paquistão, custaram milhares de vidas. E os cientistas dizem que a situação está piorando. Nosso movimento tem que estar à frente da crise climática e precisamos puxar os políticos conosco.
Ao demonstrar a nossa determinação, a Festa de Trabalho Global irá lançar um desafio aos nossos governantes. Eventos locais incluem o plantio de árvores no interior da Tanzânia, a instalação de painéis solares na China, e um passeio de bicicleta internacional da Jordânia para Israel - junto com eventos muito mais simples organizados por pequenos grupos de amigos. Onde quer que estejamos e qualquer que seja a nossa ação, nós estamos passando uma mensagem: nós estamos gerando soluções para as mudanças climáticas em nossas proprias comunidades, os nossos governantes não têm desculpa para não começar a trabalhar a nível nacional e mundial.
Quanto mais pessoas participarem, mais poderosa será a nossa mensagem. 10/10/10 é daqui a poucos dias, e é fácil participar - clique para se inscrever:
http://www.avaaz.org/po/
Embora haja pouco tempo para enfrentar as mudanças climáticas, o movimento climático em si, é relativamente jovem. A abolição do comércio transatlântico de escravos e o fim do Apartheid levou décadas. Porém, as mudanças climáticas, por causa de sua ameaça a todos em todos os lugares, tem um poder especial de unir as pessoas além das fronteiras.
No ano passado, uma onda extraordinária de atividade, com sucessivos dias de ação global (21 de setembro, 24 de outubro e 12 de dezembro) levaram os Chefes de Estado do mundo todo a estarem presentes na Conferência de Copenhague. Foi de tirar o fôlego, mas não foi o suficiente. Este fim de semana, vamos renovar nosso compromisso de lutar pelas seis bilhões de vidas - e mostrar que não estamos indo a lugar algum, enquanto nós temos um planeta para salvar.
Com esperança e determinação,
Ben, Iain, Ben M, Maria Paz, Ricken, David, Graziela e toda a equipe Avaaz
PS: Estes eventos estão sendo organizados por uma vasta gama de grupos e indivíduos, com o apoio dos amigos da Avaaz, a 350.org - utilizando ferramentas da web que facilitam a localização de um evento ou o cadastro de um novo evento. Inscreva-se para um evento com estas ferramentas, e a 350 irá enviar algumas mensagens úteis nas vesperas do dia de ação. Aqui está o link novamente:
http://www.avaaz.org/po/
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